Blog-diarices de uma drama queen

Roxy - Established in 08/21/1980

Jornalista não praticante, estudante de Letras, nerd, gremista, portadora do Complexo de Sininho.
Sim: filmes, seriados, café, livros, futebol, sarcasmo, John Cusack, chocolate, pop asiático, tênis, chick lit, meninos que usam óculos, yaoi.
Não: pessoas que escrevem errado de propósito, rock progressivo, filmes do Lars Von Trier, linguística, ônibus lotado, pessoas que se auto-rotulam, dirigir.

Bem Vindo À Casa de Bonecas existe, entre mudanças de nome e layout, desde outubro de 2001.












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4.10.05

Stop, look, listen to your heart

Mal entendidos nunca são legais, mas eu sei melhor que ninguém que, quando alguém quer se convencer de uma verdade, não escutar os outros é a primeira coisa que se faz. Aí, não adianta tentar conversar, consertar, explicar, isso só torna a "teoria conspiratória" mais forte e o efeito acaba sendo o contrário do desejado.

Eu entendo que a gente precisa manter as nossas convicções acerca das coisas e pessoas que amamos. Mas eu também sei que, se existe alguma coisa fácil nesse mundo, é a gente se enganar com a ilusão do amor e deixar de enxergar o lado prático, racional das coisas.

Mais uma coisa que eu também aprendi nesses últimos 25 anos - infelizmente, diga-se de passagem - é que, se teus amigos de verdade cheiram merda catastrófica adiante, é porque ela vai acontecer. Não imediatamente, claro, mas eventualmente. Claro que não dá pra entrar na paranóia de achar que tudo vai dar errado e antecipar a catástrofe. Mas escutar e refletir é sempre um bom meio de evitar problemas futuros.

Isso vindo de uma pessoa que perdeu quase todos os amigos de uma só vez (Mel e Rafa, amo vocês por ficarem do meu lado!) e que, nesse processo, encontrou novos amigos que foram fundamentais pra evitar que o apocalipse acontecesse de novo (os meus Lost Boys... O Dudu e o Dani, mais especificamente). Isso vindo de alguém que viu o mal que uma pessoa pode causar a outra em nome do "amor". Isso vindo de alguém que perdeu um amigo recentemente porque, entre os amigos e a namorada, ele preferiu a namorada - mesmo com repetidos avisos de que ela é a filha do demônio (pra ser *beeeeeeem* boazinha com a moça).

Ou seja: eu já vi essa situação antes. Eu já fui centro dessa mesma situação. E o que eu aprendi com isso é que, no fim das contas, são os amigos que seguram a tua barra. Amor? Sim, amor ajuda muito nessas horas, mas se tem um tipo de amor que eu *sei* que é capaz de fazer isso, é o amor fraternal de um grupo de pessoas que tem o amor mais desinteressado possível - e *isso* é amizade.

Até porque eu li muito romance de cavalaria pra ver que amor medieval, aquele em que a palavra-chave é SACRIFÍCIO, não funciona pra mim. Até porque eu penso que homens e mulheres *de verdade*, que queiram fazer um relacionamento dar certo, vão fazer isso porque querem, não como um ritual messiânico de doação e penitência. Tipo... Eeeeeew!

E olha que meu namorado mora em São Paulo! Se eu achasse que a distância é um problema, eu nem teria começado a conversar com ele. Se eu achasse que morar a 2 estados de distância é um "sacrifício", é óbvio que eu não teria aceitado namorar com ele. Mas a gente conversou e viu que era possível manter as coisas desse jeito, e lida com isso da melhor forma possível. A Embratel agradece, mas funciona. Sem sacrifícios!

Eu só acho que tomar decisões radicais, partindo de achismos - e tudo o que foi dito, de ambos os lados, é achismo - não ajuda em nada. E tomar partido, nessas horas, pode ser uma decisão sem volta. Acho que é por isso que eu sempre tomo o partido dos meus amigos: se for pra cair, que seja onde tem mais gente, que a queda é menos dolorida.

(9:10 AM) 0 doll faces


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