Blog-diarices de uma drama queen

Roxy - Established in 08/21/1980

Jornalista não praticante, estudante de Letras, nerd, gremista, portadora do Complexo de Sininho.
Sim: filmes, seriados, café, livros, futebol, sarcasmo, John Cusack, chocolate, pop asiático, tênis, chick lit, meninos que usam óculos, yaoi.
Não: pessoas que escrevem errado de propósito, rock progressivo, filmes do Lars Von Trier, linguística, ônibus lotado, pessoas que se auto-rotulam, dirigir.

Bem Vindo À Casa de Bonecas existe, entre mudanças de nome e layout, desde outubro de 2001.












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20.9.06

Roxy's Tube #3

O chute inicial da temporada televisiva 2006/2007 foi dado há 5 minutos, quando terminei de ver o episódio #201 de How I Met Your Mother.
Enquanto todo mundo dizia que My Name Is Earl e The Office ressuscitaram as sitcoms, eu aguardava ansiosamente os episódios dessa série, que tem tudo pra se tornar uma das melhores coisas que já aconteceu na TV desde Friends.
A temporada vai ser complicada por uma série de fatores:
1. O fim da The WB e da UPN, e o surgimento da CW: apesar de decisões contestáveis (como renovar 7th Heaven e cancelar Everwood), a CW é a chance que algumas séries têm de aparecer para um público maior. A reputação das emissoras originais muitas vezes encobria a qualidade de produções como Veronica Mars (na UPN) e Gilmore Girls e Everwood (na The WB). E mesmo com séries de audiência garantida, como Smallville, na grade, a situação ainda é instável. Especialmente levando em conta que:
2. A baixa audiência, apesar da alta qualidade da série, só garantiu a renovação de Veronica Mars por 13 episódios, com opção de full season caso os números aumentem. A minha torcida é que isso aconteça, especialmente se a direção da emissora interferir menos na série, como a UPN fazia. Outra coisa é que, em sua terceira temporada, Veronica Mars vai se livrar do sophomore slump que tornou a segunda temporada um tanto instável (ao contrário da primeira temporada, que, apesar de alguns episódios mais fracos, teve um equilíbrio formidável). A nova fórmula adotada por (Senhor Deus Supremo Gênio Absoluto) Rob Thomas pode trabalhar a favor, usando mini-arcos ao invés de um grande arco e episódios mistério-da-semana. Todas as grandes séries tiveram uma temporada ruim (menos Dawson's Creek, que foi ladeira abaixo da segunda até a sexta), mas VMars ainda tem chance de chegar aos níveis Buffy que todos nós acreditamos que possa alcançar.
3. A outra instabilidade na grade da CW é a mudança de comando na produção de Gilmore Girls. Primeiro, porque Amy Sherman-Palladino deixou uma série de pequenos, médios e grandes desastres pra trás quando terminou o contrato com a Warner. Características essenciais do universo de GG foram distorcidos ou abandonados e a coisa toda se direciona pro desastre. Eu realmente espero que David Rosenthal consiga resolver o problema. Ainda assim, por contenções de banda, vou esperar a temporada começar na Warner (ainda mais que a NET digitalizada permite tirar legendas do canal, yay!) ao invés de assistir por d/l. A nova temporada está anunciada para novembro. E os spoilers são evitáveis.
4. Na realidade, a contenção de banda vai ser o grande problema dessa temporada. A não ser que eu consiga uma conexão só minha, a coisa fica complicada aqui em casa por causa da cobrança de franquia do Vírtua. Assim, decisões foram tomadas, e apenas 4 séries receberão tratamento especial: Veronica Mars (duh!), How I Met Your Mother, Lost (porque a Clau também viciou) e Grey's Anatomy, sendo que os dois últimos em .rmvb, que é pra não exagerar. O resto vai ser relegado à programação da NET ou, conforme o progresso de cada uma, eu penso no caso...
5. A falta de coisas interessantes também pesa na hora de avaliar a nova grade. Ainda acho que tem coisa ruim ocupando espaços aceitáveis, e coisas boas sendo canceladas de forma cruel (rip Everwood). Eu gosto de ver os pilotos das estréias, e a partir daí tomar a decisão de quais acompanhar, mas dessa vez pouca coisa me chama atenção. Acho que o que mais me agrada é Ugly Betty que, apesar das origens, pode se tornar uma série interessante. Sei que a Salma Hayek batalha há tempos pra colocar esse seriado no ar, e a escolha da America Ferrera é fantástica porque diferencia a versão americana da versão colombiana numa questão fundamental: a personagem principal não é *feia* (o exagero da versão colombiana não servia para disfarçar o que todo mundo sabia que aconteceria), mas *fora dos padrões* - e isso é uma diferença gritante, pessoas. Talvez eu veja The Class, mais porque eu adoro a Lizzie Caplan do que por qualquer outro motivo (ela era a única razão pela qual eu suportava Related). Studio 60 pode levar mais algum tempo pra cair nas minhas graças mas eu sei que vou assistir. Heroes também vai depender do piloto (embora a notícia corrente seja que a segunda hora do piloto é melhor do que a primeira). Vamos ver...
A boa notícia, no final das contas, é que as estréias estão dispersas entre setembro, outubro e novembro. Com isso, algumas séries podem evitar a concorrência de outras mais fortes, o que é bom para as produções. Espero que não haja aquele festival de cancelamentos antes do segundo episódio como aconteceu na última temporada. Tem coisas que só ficam boas com o tempo, e a impaciência dos executivos das emissoras me parece um tiro no pé, no final das contas. É impossível alcançar uma audiência comercialmente viável se não se vai ao ar.

(9:46 AM) 0 doll faces


16.9.06

Sometimes it takes all my energy just to forget about all the memories that I'd be better off without

Como se eu pudesse resistir...

1. Choose a fandom and answer ONLY in titles of its episodes:
Veronica Mars

2. Are you male or female:
The Girl Next Door

3. Describe yourself:
Normal Is The Watchword

4. How do some people feel about you:
You Think You Know Somebody

5. How do you feel about yourself:
I Am God

6. Describe your past significant other/love interests:
Blast From The Past

7. Describe current significant other/love interests:
Not Pictured

8. Describe where you want to be:
Ain't No Magic Mountain High Enough

9. Describe how you live:
Nobody Puts Baby In A Corner

10. Describe how you love:
Like A Virgin

11. What would you ask for if you had just one wish:
Hot Dogs

12. Share a few words of Wisdom:
Nevermind The Buttocks

13. Now say goodbye:
Ahoy, Mateys!

Round two... fight

1. Choose a band/artist and answer ONLY in titles of their songs:
Semisonic

2. Are you male or female:
She Spreads Her Wings

3. Describe yourself:
Sunshine & Chocolate

4. How do some people feel about you:
Get A Grip

5. How do you feel about yourself:
Brand New Baby

6. Describe your past significant other/love interests:
Secret Smile

7. Describe current significant other/love interests:
DND

8. Describe where you want to be:
Bed

9. Describe how you live:
All Worked Out

10. Describe how you love:
Down In Flames

11. What would you ask for if you had just one wish:
This Will Be My Year

12. Share a few words of Wisdom:
Act Naturally

13. Now say goodbye:
Closing Time

(11:09 AM) 0 doll faces


Right away you start thinking about the wrong things and start giving up

Meu organismo parece ter um senso de calendário melhor do que o meu, porque eu simplesmente ESQUECI que tinha revisão com o psiquiatra dia 5 e não dei as caras.

Mas ontem foi a segunda sexta-feira seguida que eu amanheci gripada. Uma gripe maldita que vai embora na quarta-feira e volta a tempo para o fim de semana. Grrr-eat.

Amanhã tem churrasco de despedida dos Gêmeos. Minha vida social se resume a isso.

(8:53 AM) 0 doll faces


7.9.06

Cry Ophelia, it's the only thing to do sometimes

Comentei com o Fábio e o Tiago dia desses que é estranho olhar pra si mesmo e perceber que algumas coisas mudaram. O jeito de vestir, o jeito de falar, os assuntos, os interesses... E, ao mesmo tempo, perceber que uma série de coisas te acompanham a tanto tempo que já fazem parte de ti, independente de serem coisas "de criança" ou "de adulto". Isso às vezes parece Síndrome de Peter Pan, quando na verdade é só uma tentativa de não-conformação, de não virar aquele adulto-zumbi-padrão que praticamente sublima tudo o que já foi, já viu, já fez e já gostou porque precisa ser "responsável".

Responsabilidade e maturidade são difíceis de alcançar, independente da idade. Então o "ser adulto" é tão relativo que até Einstein vezemquando colocava a língua pros outros.

Nessas auto-reflexões involuntárias - cortesia da Carris e do trajetório saltitante do T8 que me impede de ler - eu acabei pensando sobre os eventos de alguns anos atrás e que me marcaram mais do que profundamente. Admito que eu sempre tive queda por histórias de ritos de passagem, não só no cinema como na literatura, a ponto de finalmente definir meu objeto de pesquisa e cair, claro, no Bildungsroman. Mas a questão é que na minha vida, os ritos de passagem foram traumáticos, mas não foram naturais. Eles foram obras do acaso e da confluência de outros eventos. Acho que isso faz com que eu continuamente busque novos ritos, como se eu precisasse provar o tempo todo que eu estou crescendo, amadurecendo. E isso traz conseqüências, claro. E não acontece de graça.

O centro todo da questão é a bomba de 2000. Quando tudo aquilo aconteceu, trouxe uma série de mundanças em mim, e eu virei outra pessoa. Uma pessoa com quem eu primeiro tive que aprender a conviver, depois passei a conhecer e, por fim, cheguei à conclusão que nós não poderíamos conviver no mesmo corpo. Ou, se fôssemos obrigadas, uma série de mudanças deveriam ocorrer.

O meu grande medo sempre foi que a Ana pré-2000 desaparecesse para sempre. Voltar a ser quem eu era se tornou meu ideal. A frustração cada vez que eu percebia que eu não conseguiria atingir esse objetivo só piorava a situação. Mais do que não ser eu mesmo, eu tinha pânico da idéia de perder as coisas maravilhosas que esse período in-between me trouxe. Será que os meus amigos iriam gostar de mim, da verdadeira Ana, aquela que eles nunca conheceram?

Era mais um rito de passagem. Era mais uma prova que eu deveria superar. Dói, dói muito, conviver com essa dúvida. Cada vez que eu me retraio, que eu me isolo, é porque a dúvida está mais forte, porque eu percebo pedaços de mim, da Ana que eu conhecia, voltando, e eu não sei como os outros vão lidar com isso. Ou se eles precisam lidar com isso.

Incrível como a Literatura, que entrou meio que por acaso na minha vida 3 anos atrás é responsável por boa parte dessa revolução. Na Literatura eu encontrei um centro, um equilíbrio, e isso me deixou mais forte para mudar e lidar com as mudanças. Saber quem eu sou e saber onde eu estou e para onde eu quero ir. Isso é tudo o que eu busco desde 2000. Isso é o que eu encontrei. Mais um rito de passagem.

Já não tenho a ilusão de que eu preciso escolher um lado. Eu pertenço ao in-between.

(10:08 AM) 3 doll faces


5.9.06

Oh, you sound so dreamy when you talk like Shakespeare!

Frase do dia:

Obviamente, tinha que vir da Bebe

[Depois de atender uma ligação para o número errado no celular]

Eu não sou a mãe do Guilherme... Acho.

(12:58 PM) 0 doll faces