Blog-diarices de uma drama queen

Roxy - Established in 08/21/1980

Jornalista não praticante, estudante de Letras, nerd, gremista, portadora do Complexo de Sininho.
Sim: filmes, seriados, café, livros, futebol, sarcasmo, John Cusack, chocolate, pop asiático, tênis, chick lit, meninos que usam óculos, yaoi.
Não: pessoas que escrevem errado de propósito, rock progressivo, filmes do Lars Von Trier, linguística, ônibus lotado, pessoas que se auto-rotulam, dirigir.

Bem Vindo À Casa de Bonecas existe, entre mudanças de nome e layout, desde outubro de 2001.












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30.7.06

We're one but we're not the same

Eu detesto generalizações porque elas são injustas. Eu prezo demais a minha individualidade pra ser rotulada e caracterizada da mesma forma que outra pessoa por esse ou aquele traço.

Infelizmente, é assim que a sociedade age.

Generaliza. Rotula.

A nossa própria existência é uma generalização. Somos todos humanos. Teoricamente.

Teoricamente porque eu sei que não sou mais nem menos do que qualquer outra pessoa nesse mundo. Não geneticamente. Não fisiologicamente. Mas ler as notícias de bombardeio no Líbano, ver aquela birra entre o Hezbollah e Israel sacrificar gente que nada mais fez do que estar no lugar errado, na hora errado (e, infelizmente, esse lugar errado era a sua própria casa, vai entender) me leva a acreditar que eu sou mais humana que um animal que pensa que bombardear casas alheias vai fazer alguma diferença.

Assim como eu sei que todos os meus defeitos poderiam me fazer menos humana do que, sei lá, a Madre Teresa de Calcutá, que com certeza tinha bem mais qualidades redentoras e humanitárias do que a maioria, independente de crença ou fé. Muito padre por aí mal levanta o dedo pra qualquer coisa que não seja vinho de missa (quando não é coisa pior).

Qualquer classificação que me dêem é uma generalização porque não dá pra especificar, tipo que eu sou um ser humano "na média", brasileira que não gosta de Carnaval, verão e pagode, gaúcha que nunca viu os Pampas mas adora Porto Alegre... Deu pra entender, né?

Uma classificação da qual eu não escapo (e não por falta de aviso) é de ser gremista. Pra quem não gosta e não entende (e a maioria dos meus amigos realmente não entende), ser gremista não é uma escolha, não é um capricho. É uma parte de mim que eu não consigo desassociar. Por mais "não-ativa" que eu seja (faz 10 anos que eu não ponho o pé num estádio pra ver jogo - o treino da Seleção Argentina não conta), eu ainda sou acima de muitas coisas, gremista.

Posso não saber a escalação do time de cor (como se todo mundo conseguisse acompanhar). Mas vejo, ou ouço, quase todos os jogos, dentro da minha disponibilidade, e meu corpo reage às vitórias e derrotas como se fossem vitórias e derrotas pessoas.

Eu *FISICAMENTE SINTO DOR* quando o Grêmio perde.

E poucas vezes eu senti uma euforia igual à que eu senti em cada um dos títulos que eu vi meu time ganhar (incluindo aquele malfadado jogo nos Aflitos ano passado, em que eu já tinha jurado que nunca mais ia torcer praquela porcaria de time, esquecendo a promessa no segundo em que o Galatto pegou o pênalti).

Eu amo futebol e sei o quanto paixão e irracionalidade podem causar problemas, erros de juízo.

Mas também sei que por amar tanto o futebol, e o Grêmio, a vergonha que eu sinto nesse momento é acima de qualquer palavra.

E nessas horas é que minha aversão à generalizações fica mais forte, porque eu queria tanto que amanhã eu não tivesse que ouvir que "gremistas são marginais" e que "gremistas só sabem bater".

Mas parece que tem gente que acha que generalizar é uma ótima maneira de esconder a cara na hora de fazer bobagem.

O que explica o que aconteceu hoje no Beira-Rio. O que explica o que acontece nos estádios, quando as torcidas dão seus lamentáveis shows de violência. O que explica todo e qualquer conflito que pode ser resumido na frase "eu ataquei porque eu não fui com a cara dele", sem levar em conta que, como aquele, existem tantos outros com a mesma cara.

Eu não vou deixar de ser gremista, eu não vou deixar de amar o futebol.

Mas, nessas horas, mais do que nunca, eu gosto de saber que sou única.

(8:01 PM) 2 doll faces


Sunshine and chocolate everyday

Heaven knows I've tried, but nothing will give way at all
I always see your face at the start of every day
You always set the rhythm that makes my body ache
Like mortar from a wall it's just your back you break


É difícil não dizer que meu humor está ligado ao tempo, quando eu sei que detesto domingos, mas acordo num dia como hoje - sol, frio, vento - e me sinto feliz, leve e sem preocupações (a perspectiva de passar a tarde ganhando colo também ajuda).

Heaven knows I've tried to treat you better
Heaven knows I've tried to give a little bit more
How much will it take to stay together
Heaven knows we've tried but we drifted apart
Right from the start

Claro que nem tudo está às mil maravilhas, mas tudo pode esperar até amanhã. Hoje eu preciso aproveitar. Vai que esse frio acaba? (Meu pai disse que acaba terça). Eu preciso de todo inverno que puder, porque só assim eu vou ter energia pra agüentar verão atrás de verão até o... verão. Maldita La Niña.

You always broke the border, it was always there to break
I gave you all my loving, as much as you could take
But still there's something missing, it's gone missing deep inside
My words don't compensate at all, for the all the nights we died


E eu sei que eu ando relapsa, que eu levei "férias" ao pé da letra e só o que eu faço da minha vida é ler chick lit e mangá. Mas isso é só aparência, porque à noite essa coisa que eu chamo de cérebro às vezes nem me deixa dormir, de tanto que maquina. Acordo com a cabeça doendo e mais alguns vários itens na minha lista de por-fazer.

Heaven knows I've tried to treat you better
Heaven knows I've tried to give a little bit more
How much will it take to stay together
Heaven knows we've tried but we drifted apart
Right from the start


E não é como se eu não ficasse triste. Eu fico. Eu tenho motivos, mas sei que eles são passageiros e me importar com eles agora não vai fazer diferença. Pra mim, nem pra ninguém. A dor é minha, quem tem que sentir sou eu.

Nada que eu já não tenha feito tantas vezes antes.

A love you can't have, a love you can't face
A love you broke once, a love you broke twice
What seemed like love, felt like pain
Everywhere you moved, it's gonna to be the same
Blame it on people, blame it on the cards
Whichever you do, it's going to the stars

(Heaven Knows, When In Rome)

(9:19 AM) 0 doll faces


26.7.06

Everything

I can be an asshole of the grandest kind
I can withhold like it's going out of style
I can be the moodiest baby
And you've never met anyone as negative
As I am sometimes

I am the wisest woman you've ever met
I am the kindest soul with whom you've connected
I have the bravest heart that you've ever seen
And you've never met anyone who is as positive
As I am sometimes

You see everything you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here

I blame everyone else not my own partaking
My passive-aggressiveness can be devastating
I'm terrified and mistrusting
And you've never met anyone who is as closed down as I am sometimes

I can be an asshole of the grandest kind
I can withhold like it's going out of style
I can be the moodiest baby and you've never met anyone
Who is as negative as I am sometimes

I am the wisest woman you've ever met.
I am the kindest soul with whom you've connected.
I have the bravest heart that you've ever seen
And you've never met anyone
Who's as positive as I am sometimes.

You see everything, you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here

I blame everyone else, not my own partaking
My passive-aggressiveness can be devastating
I'm terrified and mistrusting
And you've never met anyone as,
As closed down as I am sometimes.

You see everything, you see every part
You see all my light and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here

What I resist, persists, and speaks louder than I know
What I resist, you love, no matter how low or high I go

I'm the funniest woman that you've ever known
I'm the dullest woman that you've ever known
I'm the most gorgeous woman that you've ever known
And you've never met anyone
Who is as everything as I am sometimes

You see everything (you see everything), you see every part (you see every part )
You see all my light (you see all my light) and you love my dark (and you love my dark )
You dig everything (you dig everything) of which I'm ashamed (of which I'm ashamed)
There's not anything (there's not anything) to which you can't relate (to which you can't relate)
And you're still here

(You see everything, you see every part)
And you're still here
(You see all my light and you love my dark)
And you're still here
(You dig everything of which I'm ashamed)
(There's not anything to which you can't relate)
And you're still here...

(7:28 AM) 1 doll faces


22.7.06

'Cause we were never being boring

Churrascos da Cúpula são o que há.

(11:17 AM) 0 doll faces


18.7.06

Friends, that's what it's all about

Warning: post-monstro!

Vou tentar contar mais ou menos o que aconteceu nos últimos dias. Se ocorrerem lapsos de memória, culpem o cansaço absurdo que eu sinto nesse momento, apesar das oito maravilhosas horas de sono que eu tive essa noite.

Quinta/Sexta

.:: Midnight Warriors ::.

Murphy estava de folga e nós fizemos o check-in às 22h30min, e a moça disse "embarque imediato". Só deu tempo de comprar uma revista pra Bebe e entrar na sala de embarque (não antes do Seu Gilberto dizer umas duzentas milhões de vezes pra gente se cuidar). Não ficamos nem 5 minutos esperando, já embarcamos logo e o vôo saiu 20 minutos antes do previsto. Magavilha!

O problema foi a chegada. Primeiro, porque o comandante resolveu pegar o microfone e conversar com a galera num tom total bate-papo e dizia "o nosso tempo de vôo foi tanto, o tempo em São Paulo está bom e o aeroporto está altamente policiado". Valeu tio! Como se eu não tivesse outras coisas pra me preocupar, além do PCC!

Isso porque, por causa de questões alheias ao nosso controle, o Chico não podia nos buscar no aeroporto... E a gente desceu em Guarulhos. Digamos que depois de uma hora e meia a gente conseguiu chegar no hotel. Cansadas, acabadas, e com a alça da mala de rodinhas emperrada, o que nos obrigava a carregá-la na mão.

E descobrimos que o check-in era ao meio-dia.

Não vou entrar nos detalhes sobre como isso aconteceu. Basta dizer que eu tive que acordar o pobre do Chico (que, pra nossa sorte, mora perto do hotel) e ir acampar na casa dele. Conseguimos um lugar pra dormir, mesmo tendo que dividir com uma Lhasa Apso carente (pobre da Ceci!). Ainda me sinto péssima, porque o Chico ficou tão nervoso que mal conseguiu dormir e ainda ficou doente, e no outro dia acabou não conseguindo ir trabalhar. Mas foi divertido tomar café da manhã com a dona Vilma (que só descobriu que a gente estava lá quando me viu, de manhã). Deu pra matar a saudade! ^_^

Saímos cedo de lá porque o encontro tava combinado pras 9h no hotel. E a gente ainda precisava de um lugar pra deixar as malas.

.:: Amizade e Liberdade ::.

Um dos principais objetivos dessa viagem, mais do que a Bebe conhecer São Paulo, mais do que ir no AnimeFriends, era juntar num mesmo espaço físico os cinco fundadores do asian+nation. Admito que a idéia de conhecer os amigos da minha irmã ao mesmo tempo em que *ela* conhecia eles era mais do que divertida. Com pelo menos dois eu já tinha conversado, então tava tranqüila.

Chegamos no hotel e esperamos lá na frente, até que o Speena e o Mudinho apareceram. Depois das devidas apresentações e dúvidas decorrentes das malas ali jogadas, deixamos as coisas no quarto dos meninos e fomos pra Liberdade, encontrar a Mie e o Yugo.

Nessa hora, meu estômago começou a dizer que eu deveria ter ingerido algo mais do que café. Fomos na padaria bonita (cujo nome eu não lembro), mas que tem coisas óóóóótimas pra comer. Depois fomos apresentar a Fonomag, o SoGo e a HaiKai pra Bebe.

Obviamente, quando chegamos na HaiKai, aquele povinho surtou (*MUITOS* cds à disposição) e eu tive tempo de respirar. Não que eu conseguisse respirar muito: cansaço, tensão e alguma coisa a mais se misturaram e eu tava quase desmaiando. Já passava do meio-dia, então a Bebe me colocou num táxi e me despachou pro hotel, dizendo que voltava com os guris à tarde pra descansar antes de a gente ir pro Masp.

Admito que deitar na cama e colocar a cabeça no travesseiro me fez um bem danado. A porcaria da dor de cabeça não sumiu, mas diminuiu bastante. Eu até nem sentia, se não me mexesse muito. Mesmo assim, conseguia funcionar. A Bebe voltou e nós ficamos lá, brincando de sapo atropelado, até o meio da tarde.

.:: Pausa para respirar arte ::.

Então nós fomos no Masp - eu, a Bebe, o Speena, o Mudinho e o Yugo - ver a exposição do Degas. Pra nós duas, era o paraíso, porque a gente ama impressionistas. Pra Bebe mais ainda, porque o Degas é o pintor preferido dela. E a gente ia ver de pertinho! Só não nos preparamos pro que tinha lá: junto com as obras dele, tanto os quadros quanto os bronzes, tinha uma série de obras de pintores que influenciaram ou foram ligados a ele de alguma forma.

E eu digo que ver originais de Rafael, Ingres, Rodin, Van Gogh, Monet, Manet, Picasso, Toulose-Lautrec, Van Dyck e Velásquez num mesmo lugar é mais do que eu poderia querer em tão pouco tempo.

O especial, claro, era Degas. A maneira como ele não se desvincilha do movimento é impressionante e tocante - mesmo nos bronzes, isso fica evidente, e é fascinante ver as seqüências de cavalos ou de movimentos de balé. Estranho que a única escultura exposta em vida tenha sido a Pequena Bailarina de Quatorze Anos, mas é de entender porque ela chamou a atenção: ela é linda, imponente, e completamente apaixonante.

.:: Super Dor de Cabeça ::.

Na volta, a Clau se arrumou pra sair com o pessoal - rodízio de pizza - e eu passei, porque ia com o Chico encontrar o pessoal da Cinefelia. A idéia era ver Superman, mas eu mal tive tempo de dar oi pra Fer e conhecer o Aílton e o Michel, e a dor de cabeça voltou em full-throtle e eu tive que me retirar estrategicamente pro hotel, onde babei no travesseiro até a manhã seguinte. Eu tava exausta.

E ainda nem tinha chegado perto do AnimeFriends!

Sábado

.:: Otaku's Paradise ::.

Sábado de manhã e uma caravana sai da frente do hotel. Eu, Bebe, Speena, Mudinho e o Chico. Chegamos no evento e eu juro que nunca vi fila grande e estranha como aquela. E olha que eu fui no show do Hanson.

Quando nós finalmente avistamos o final da fila, também descobrimos que o último da fila era o Yugo. A espera (rápida, até, pouco mais de uma hora) foi preenchida com tentativas nem sempre bem sucedidas de origami e cosplayerspotting. Aliás, pro pavor da Bebe, no sábado tinham váááários cosplayers de InuYasha, o que fazia ela soltar gritinhos e se esconder. Ela tem trauma.

Lá dentro, o caos reinava. Gente, gente, gente, gente que não acabava mais. TUDO estava lotado: o gramado em frente ao palco principal, os corredores entre os estandes, as escadas rolantes entre os andares, o terceiro andar - onde tinha a FanzineExpo, embora as salas temáticas estivessem quase vazias. O que não me impediu de ser alugada durante meia hora por um cara da sala Star Trekk que resolveu me explicar todo o 1º Ciclo de Perry Rhodan. Caminhar lá dentro era um martírio, e às vezes o jeito era deixar a galera carregar a gente, porque se não, não dava pra sair do lugar. De algum jeito, conseguimos achar o Wu-Fei e, lá pelas tantas, aterrisamos numa mesa e de lá só saímos pra ir embora. Quer dizer, a Bebe montou acampamento lá. Eu ainda fazia expedições esporádicas pelos estandes.

.:: Se você leu isso, você é emo ::.

Eu não sei de onde surgiram as plaquinhas - plaquinhas brancas, apagáveis, que as pessoas carregavam pra cima e pra baixo com as mais variadas mensagens, quase um tag de MSN ambulante. Mas elas estavam lá, dominando o evento. Até nós caímos em tentação, o Speena saía com a dele por lá, fazendo propaganda do asian+nation ou tentando achar o Ikke (um cara de dois metros de altura que, por alguma razão, nenhum de nós conseguia encontrar).

Eu e a Bebe bem que tentamos manter um registro das melhores frases, mas o bloquinho não foi utilizado, então pérolas se perderam no caminho. Abaixo, algumas que se salvaram:

* "Procuro Sailor Marte que está com o meu celular"
* "Achei a Sailor Marte e o meu celular também!" (algum tempo depois)
* "Eu vou virar tofu aqui dentro"
* "Será que existe otaku pagodeiro?"
* "Eu nunca vi cosplay de Chuck Norris"
* "Rebelde é anime?"
* "Já abraçou um gaúcho hoje?"
* "Save Point" (ao lado do qual várias pessoas paravam para tirar fotos, para provar que salvaram os malditos pontos)
* "Ninjas mataram minha família, preciso de dinheiro para aulas de kung-fu"
* "AnimeFreezer 2006" (porque tava um GELO no sábado à noite)

A maioria absoluta de placas, no entanto, era de mensagens anti-emo. O que seria até compreensível, não fosse pelo fato de as mesmas serem empunhadas por criaturas tão emo quanto as que eles juravam desprezar. Talvez o conceito de emo tenha mudado desde o meu tempo (ahn... ano passado), mas acho que o problema é que emo é só um termo sazonal usado pra designar uma mesma tribo flutuante. Na minha cabeça, o emo de hoje é o punk de butique de ontem e o clubber de anteontem.

Ou talvez isso seja só impressão minha. Lembrem-se que eu sou a criatura que jura de pé junto que gosta de boy bands por razões sócio-antropológicas.

.:: Quando eu penso que já vi tudo... ::.

Nada, *NADA* poderia me preparar para o Garoto Diversão.

.:: Alone again, naturally ::.

Saímos do evento antes do show internacional, mas assim que os estandes fecharam. De carro, ainda bem. Fomos pro McDonald's da Paulista. Era uma cena esquisita: a Mie e o Guimas numa discussão hilária que se resumia na Mie chamando o Guimas de yaoi, e o Guimas dizendo que não era. O Mudinho comeu DOIS lanches, e a gente só ficou olhando. O Yugo praticamente dormiu em cima da mesa. Eu não sentia mais os meus pés, e a cabeça dava sinais de novas ondas de dor.

Depois disso, a Bebe foi pro karaokê com o pessoal e depois foi dormir na casa da Mie. O Chico (que tinha saído mais cedo do evento) tinha ido pro casamento do Oct, e eu não fazia idéia de onde andava o pessoal da Cinefelia.

Fui pro hotel brincar de sapo atropelado sozinha.

Domingo

.:: Garota Consumista Mode On ::.

Mais uma excursão à Liberdade. Dessa vez, eu até parecia um ser humano normal de novo! Mais uma ida à padaria bonita, mais uma ida à HaiKai (aliás, ambas as HaiKais, o que nos custou uma força de vontade sobre-humana pra não adquiriri MUITOS adesivos). Esperamos o Yugo e fizemos piquenique na frente da estação do metrô. Fomos pro evento.

Fila menor, mais rápida, mas ambiente tão ou mais lotado que o sábado. Último dia também significa liquidação de estoque, então fizemos as nossas compras rapidamente. Mas não rápidas o suficiente... A gente ia comprar um pôster de Loveless, liiiiiiiiiiiiiiiiindo (uma imagem perfeita do Soubi e do Ritsuka), mas o cara tinha vendido o último um pouco antes de a gente chegar lá. ;_;

Saldo final:

* 7 DVDs: Saikano, Beck (2 volumes), Gravitation, Mirage of Blaze, Sukisho e Yami no Matsuei
* 6 chaveiros de Sakura (ou imagens da Sakura e do Shoran em Tsubasa Chronicles)
* 1 chaveiro de Gravitation
* 1 chaveiro de Loveless
* 2 chaveiros de Beck
* 1 chaveiro de A Princesa e o Cavaleiro
* 1 chaveiro de Full Metal Alchemist
* Muitos (não parei pra contar) bottons de Sakura (esses, se eu não me engano, foram 7), KareKano, HanaKimi, Gravitation e Fushigi Yuugi

(eu tentei achar um chaveiro com foto só do Hyde [essa parte eu escrevi ontem de noite, SOGUI! ¬¬], o que - eu sei! - é um mal sinal.)

OBS: Resisti aos meus impulsos pai-do-Ranma e não adquiri plaquinha!

A Bebe também consumiu: além dos bottons e chaveiros dela (menor quantidade, mas tão fofos quanto os meus - KareKano, HanaKimi, Fruits Basket, Kenshin e cantoras de J-Pop), ela levou um brinco (da Ayumi Hamasaki), uma caneta, dois singles do Fukuyama (que eu descobri - lá - que é o cantor preferido dela) e uma revista japonesa de música com o Fukuyama na capa. Além de ganhar um single da Namie Amuro da Mie e um case cheio de cds do Wu-Fei.

E eu ganhei os volumes 1 e 2 de Merupuri. Muito obrigada, nenê!!

.:: Closing time ::.

A idéia era sair cedo de lá. No final, não vimos nenhum show, mas tudo bem. Pelo menos saímos vivas. Nos despedimos do pessoal e voltamos. Ainda demos uma passada na Fnac antes de ir pro hotel, e compramos janta no Bob's. A exaustão era tanta que eu não sei como a gente ainda juntou forças pra ir pro Shopping Higienópolis (a janta do Bob's não foi suficiente, a Bebe continuava com fome). Pra nossa sorte, o Chico (que tinha ido pro hotel encontrar a gente) tava de carro. Ela comeu pão de queijo e eu fui matar a minha saudade de sorvete de torta de limão com mini-merengues, e o/a menino/a que atende na Cremeria me reconheceu! (Ok, eu sou cliente deles desde que abriu, mas lembrem-se que eu só dou as caras por lá de 3 em 3 meses, mais ou menos).

Desabamos na cama, mas a idéia de levantar às 4h30min não era nem um pouco agradável.

Menos agradável ainda foi chegar no aeroporto às 5h30min e descobrir que o Salgado Filho estava fechado e o nosso vôo não tinha previsão de saída. Desabamos na sala de embarque (e eu falei com o Tite!), e ficamos assistindo a final do torneio de Bastaad (apesar de eu já saber o resultado) e os gols do Brasileiro (eu perdi o jogão do Grêmio ;_;) na tevê que tinha lá. Isso até faltar luz. Sim, faltou luz no aeroporto.

Passava das 9h30min quando nós embarcamos. Duas pessoas desceram do avião, o que atrasou ainda mais a nossa saída. Mas acho que o comandante colou o pé no acelerador, porque nós chegamos antes das 11h30min em Porto Alegre. Fomos as últimas a sair do avião, porque o povo resolveu levar a casa toda como bagagem de mão, e o troço foi tumultuado. Achamos a mâmi e fomos de lá direto pro Shopping Total, comer.

Só fui dormir às 23 horas ontem. Mas passei o dia que nem zumbi. Diz a Bebe que em janeiro nós vamos de novo, pro AnimeDreams.

Socorro!

P.S.: Fotos no fofolog assim que o Chico mandar o arquivo com todas!


(10:10 AM) 3 doll faces


17.7.06

Você acaba de descobrir a utilidade dessa plaquinha

Acabei de chegar.

Literalmente.

O vôo atrasou 3 horas e chegou em POA às 11h 30min. Saímos do aeroporto direto pro Shopping Total, pra almoçar.

Mal entrei em casa e olhei meus e-mails. A única coisa urgente e pessoal já foi respondida.

Vou dormir, sem dia para acordar.

ASIAN + NATION ROX!

(1:11 PM) 1 doll faces


12.7.06

I'm not fool enough to think you couldn't live life without me

Ok, rever arquivos do fofolog me deixa completamente nostálgica.

Tô contando as horas pra ir pra São Paulo. Não, dessa vez não recorri à contagem regressiva do celular (aliás, eu contei que mudei de celular? - aparelho, não o número - Agora tem câmera :D). É muito pouco tempo pra fazer muita coisa, antes e durante a viagem.

Pior é que eu quero comprar coisinhas lá, mas fico regulando meu parco "salário" pra garantir algum pra volta, até porque eu tô morrendo de saudades dos meus meninos e eu quero ver, e abraçar, e apertar eles [/Felícia mode].

Isso se o Rodrigo não me pagar. O que, aliás, bem que ele podia fazer até amanhã.

Minha mãe só vai pra Manaus depois do meu aniversário. Ela vai porque a Vovó tá fazendo 80 anos (o aniversário dela é uma semana depois do meu), então só volta em setembro. O que significa que o meu computador novo só vem em setembro... O pobre do Dino (meu atual computador) tá com Mal de Parkinson e o monitor treme incontroladamente do nada... Fica difícil ler mangá às vezes... Até porque só o que eu faço (porque é só o que eu consigo fazer) é ler mangá, e livrinhos (e viva o MS Reader!) e ouvir música.

Aliás, achei uma versão em chinês de Everytime, da Britney.

E o disco solo do Jerry Yan é muito bom!

[/k-pop_princess mode]

Pode parecer promessa vazia, já que começa com "A partir de segunda-feira", mas... A partir de segunda-feira, pretendo colocar minha vida social em dia.
Oh, gosh!


(9:11 AM) 0 doll faces


8.7.06

With no secrets, no obsession, this time I'm speeding with no direction

Férias, finalmente!

Ok, não antes de ter a doença-psicossomática-do-semestre, dessa vez na forma de uma dor lancinante e insuportável nos braços, cortesia de uma prova de inglês. Porque, pela primeira vez em 20 anos de vida acadêmica, a Ana Iris resolveu fazer uma prova A LÁPIS e depois PASSAR A LIMPO, o que causou sérios problemas musculares - que ainda não cessaram, diga-se de passagem.

Mas ainda assim, FÉRIAS! É o que vale, certo? Então que é esse o meu estado de espírito desde o fim da malfadada prova (que não fazia parte do calendário acadêmico, mas cujo resultado com certeza vai ajudar no futuro, já que é um placement test que pode me livrar dos níveis dummy de Inglês na faculdade).

Ok, nem tudo foi ruim. A prova oral foi divertidíssima, porque discutir os filmes do Baz Luhrmann com o Ian, o professor australiano, foi bem engraçado.

E na sexta eu e a Bebe fomos pro xóspi - Praia de Belas! - encontrar a Mel e a Laura-a-intercambista-eslovaca e, devo dizer, foi um experiência e tanto. Acho que, depois do semestre que eu tive, discutindo todas as questões de identidade na cadeira de Literatura (identidade racial, identidade cultural, identidade nacional - experimentem ler o livro de um cara de Trinidad e Tobago nascido numa família indiana que estudou em Londres pra entenderem o que eu digo. Ou do sueco-australiano que achou que era aborígene e, quando descobriu que não era, foi pro Nepal virar monge), uma conversa socio-antropológica em inglês sobre cultura brasileira foi mais do que o meu cérebro podia agüentar.

E acho que é por isso que eu viciei em Gravitation, que é um anime yaoi, o que fez a minha irmã ficar furiosa, porque faz dois dias que eu só baixo isso.

Isso e um filme do John Cusack que eu nunca vi - Better Off Dead, do mesmo diretor de One Crazy Summer, e também conhecido como "o filme que o John renegou". Se eu descobrir como fazer o arquivo de áudio funcionar ao mesmo tempo que o arquivo de vídeo, eu assisto e conto pra vocês.

Amanhã tem Federer x Nadal na final de Wimbledon, e a uh! Seleção Italiana de tarde.

Vai, Cannavaro!

Ok, achar letras do LAST ALLIANCE no Google *NÃO* é facil! >.<


(8:50 PM) 2 doll faces


7.7.06

It's MISS Drama Queen for you!

Hahahahaha!

Agora eu sou dicionarizada! Mangá e o verbo to google também entraram... Só mouse potato que eu não conhecia!

Merriam-Webster's New List of Words
By HEATHER GOSMAN, AOL RESEARCH AND LEARN
Merriam-Webster Inc.Merriam-Webster will be adding new words to its dictionary later this year.

In 1806, 200 years ago, Noah Webster published his very first dictionary. 'A Compendious Dictionary of the English Language' contained 37,000 entries, thousands of which were not listed in any other dictionary. In 1843, upon Webster's death, the Merriam brothers acquired the rights to Webster's dictionary.

Keeping with the spirit of Noah Webster and the Merriams, Merriam-Webster adds new words as it releases new editions. The company has just released nearly 100 new words that will appear in the fall in the best-selling 'Merriam-Webster's Collegiate® Dictionary, Eleventh Edition.' If you haven't already, take our quiz and find out if you know eight of these new words and see nearly 30 new words below along with their definitions.

mouse potato (n) 1993: slang: a person who spends a great deal of time using a computer

ringtone (n) 1983: the sound made by a cell phone to signal an incoming call

spyware (n) 1994: software that is installed in a computer without the user's knowledge and transmits information about the user’s computer activities over the Internet

avian influenza (n) 1980: a highly variable mild to fulminant influenza of birds that is caused by strains of the influenza A virus which may mutate and be transmitted to other vertebrates -- called also bird flu

biodiesel (n) 1986: a fuel that is similar to diesel fuel and is derived from usu. vegetable sources (as soybean oil)

gastric bypass (n) 1972: a surgical bypass operation that involves reducing the size of the stomach and reconnecting the smaller stomach to bypass the first portion of the small intestine so as to restrict food intake and reduce caloric absorption in cases of severe obesity

soul patch (n) 1991: a small growth of beard under a man’s lower lip

supersize (vt) 1994: to increase considerably the size, amount, or extent of

labelmate (n) 1981: a singer or musician who records for the same company as another

wave pool (n) 1977: a large swimming pool equipped with a machine for making waves

drama queen (n) 1979: a person given to often excessively emotional performances or reactions

unibrow (n) 1988: a single continuous brow resulting from the growing together of eyebrows

manga (n) 1951: a Japanese comic book or graphic novel

qigong (n) 1974: an ancient Chinese healing art involving meditation, controlled breathing, and movement exercises

agritourism (n) 1979: the practice of touring agricultural areas to see farms and often to participate in farm activities

big-box (adj) 1990: of, relating to, or being a large chain store having a boxlike structure

aquascape (n) 1954: 1: a scenic view of a body of water 2: an area having a natural or constructed aquatic feature (as a pond or fountain)

coqui(n) 1903: a small chiefly nocturnal aboreal frog (Eleutherodactylus coqui) native to Puerto Rico that has a high-pitched call and has been introduced into Hawaii and southern Florida

polyamory (n) 1994: the state or practice of having more than one open romantic relationship at a time

sandwich generation (n) 1987: a generation of people who are caring for their aging parents while supporting their own children

bling-bling also bling (n) 1999: flashing jewelry worn esp. as an indication of wealth; broadly: expensive and ostentatious possessions

bodyboard (n) 1982: a short surfboard on which the rider lies prone

degenderize (vt) 1987: to eliminate any reference to a specific gender in (as a word, text, or act)

dreamscape (n) 1948: a dreamlike usu. surrealistic scene; also: a painting of a dreamscape empty suit (n) 1950: an ineffectual executive

google (vt) 2001: to use the Google search engine to obtain information about (as a person) on the World Wide Web

himbo (n) 1988: an attractive but vacuous man

text messaging (n) 1982: the sending of short text messages electronically esp. from one cell phone to another

(9:05 AM) 3 doll faces


6.7.06

I wake up, it's a bad dream, no one on my side

Minha cabeça anda a mil com idéias.

E eu sei que, se eu não sentar pra parar e pensar longa e lentamente sobre cada uma delas, não vai dar certo.

Depois de colocar as idéias no lugar dentro da minha cabeça, eu preciso conversar com algumas pessoas. Pessoas que eu sei que *VÃO* entender o que eu quero dizer sem que eu precise desenhar um gráfico a respeito (às vezes até rola o gráfico, mas não é sempre). Mel, P., Gotchi... Eu preciso muito de vocês!

Isso porque falta um mês e meio pro meu aniversário, o que me deixa com um pouco mais de duas semanas de folga antes que o Inferno Astral chegue. Ou seja, se depois de 21 de julho eu desaparecer, saibam que eu estarei debaixo das cobertas, evitando que o mundo desabe na minha cabeça.

Comentários futebolísticos/tenísticos só depois da(s) final(is). Nesse meio tempo, fiquem com Fabio Cannavaro.

I was fighting
But I just feel too tired
To be fighting
Guess I'm not the fighting kind

(6:48 AM) 0 doll faces


4.7.06

This is the story of a girl...

Que vai entrar de férias daqui a algumas horas, e por isso mal tem tempo pra respirar.
Ok, boa parte dessa correria tem a ver com eu querer terminar logo a série The Mediator. Só falta um livro!
Mas eu também fiz umas pesquisas pra cadeira de Literatura, a responsável por me fazer surtar esse ano. Isso porque passar um semestre discutindo coisas como identidade, o outro, raça, vitimização, religião, vudu e simbologia do tarot deixa qualquer um meio fora da casinha.
Não que eu já não seja assim normalmente.
Então essa semana ainda tem a prova de nivelamento lá na faculdade. Que pode me liberar de dois semestres insuportáveis de inglês. Adeus presente perfect!
Depois disso eu volto a traduzir Avalon High... E conto os dias pra ir pra São Paulo! Yay!
AnimeFriends, here we go! Mesmo que a minha irmã não esteja tão feliz com a minha companhia (mas, ironicamente, foi ELA quem pediu pra eu ir junto).
Ouvindo pop chinês incessantemente. Pra variar...

(9:13 AM) 1 doll faces


1.7.06

On my own

Às vezes eu me sinto tão vazia, tão sozinha, que eu não sei se consigo me mexer.

(10:41 AM) 0 doll faces