A boa notícia? Pelo menos agora eu sei qual era o meu problema nos últimos... 3 meses, no mínimo. E o meu cabelo tá quase normal.
Anemia.
Segundo meus médicos, cafeína na veia *não* é uma dieta balanceada.
Enfim, enquanto eu não recupero completamente as forças (ultimamente, o máximo que eu consigo é sair de casa uma vez por dia), eu coloco as leituras m/m em dia (
Chris Owen ruleia!). Sim, a pilha continua lá intocada.
I'm a bad, bad girl.
Mas vão me arrastar pra praia pro Aniversário (dia 28 de janeiro, aniversário do Seu Gilberto, da Bebe e da Mirella), então eu vou fazer um esforcinho e não levar livros eletrônicos, pra ver se a pilha diminui. E também porque não vou deixar meus
tech-babies pegarem sol. Eu tenho que pegar sol, segundo meus médicos.
Aliás, o
tech-baby mor tá na UTI de novo. Passou o final de semana na terapia com o tio, que prometeu trazer ele de volta amanhã. Tô morrendo de saudade dele, e tô louca pra ver os episódios de
My Boys que eu tinha acabado de baixar nele quando o surto mais recente começou. Meu estado de desespero só não é total porque eu descobri como colocar arquivos .html no Palm, então eu posso ler nele. E também coloquei Bejeweled. Sim, eu sou nerd a esse ponto.
Nesse meio tempo, tenho me distraído com a overdose de futebol na TV, a cobertura meia boca do Australian Open na ESPN e Radio Free Roscoe na Boomerang (é no mesmo horário de Zoey, Paulo, mas eu não tive escolha: RFR é melhor).
Gracias aos senhores Kamui, Cristiano Molina, Charles e Thomaz pela companhia na sexta, no almoço e na tarde. Gracias aos senhores Luís Fernando Volkweis e Francisco Arêas pela companhia online constante. Gracias à Srta. Bee pelo apoio. All the luck in the world to you, girlie.
Meu HD teve outro surto psicótico e entrou em coma na sexta-feira. Liguei pro tio, que ficou de fazer uma visita médica hoje, mas não deu as caras.
Levando-se em conta que toda a programação esportiva da semana começa depois das 22 horas, eu duvido que eu vá funcionar antes do meio-dia, a não ser em casos extremos (tipo amanhã, que eu tenho médico).
Não é só o Sub-20... Ontem começou o Australian Open! Cabeças já rolaram e eu queria tanto o meu bebê funcionante, nem que fosse pra conseguir acompanhar todos os jogos (a cobertura da ESPN não é a melhor do mundo, pelo menos não pra tênis) ou pra finalmente estrear o meu blog sobre tênis!
Sim, eu tenho um.
Sim, eu vejo tênis pela TV e pelo computador
Sim, eu vejo *futebol americano* pelo computador.
Sim, eu tenho problemas.
Ainda não consegui me acostumar com a idéia de ter um computador com mais de 2Gb de HD *e conexão com a internet* no quarto.
O que faz com que eu passe os meus dias lendo sites de fofoca, ajeitando coisinhas aqui e ali, lendo e baixando bobagens.
E assistindo seriados e filmes.
Por isso pode até ser que a partir de agora as resenhas saiam mais seguido. Isso, ou o fato de que o
Refém do Sofá tá de cara e endereço novos, e eu vou ser uma mãe mais atenta de agora em diante.
Divirtam-se, crianças!
Acabei de conceder um dos desejos mais fervorosos da Srta. Bee, embora nem ela saiba disso ainda. Então, já que estou me sentindo benevolente, vou conceder outro desejo dela (e da Bebe) e voltar a publicar
O PINSCHER DESCONTROLADO
Informativo da praia de Arroio Teixeira - Ano 3 - nº 2
:: Editorial ::
Como eu disse, não faz muito sentido matar alguma coisa se eu não tiver o poder de ressuscitá-la. Nesse caso, mesmo que eu não pudesse, eu daria um jeito de fazer uma edição especial do Pinscher. Mas a questão é, esse foi o primeiro Natal que nós passamos no Texas, um Natal que teve cara de tudo, menos de Natal, e por isso mesmo foi divertidíssimo.
Em que também descobrimos que a tendência fogueteira dos gringos do Texas *não* se restringe ao Ano Novo e ao Campeonato de Pesca. A cada cinco minutos, tinha um rojão estourando.
Essa edição sai com semanas de atraso por questões técnicas e físicas. Mas saiu, tá?
:: Era uma casa muito engraçada ::
A casa do Texas não é grande, mas é cômoda. Geralmente, dando uma apertadinha e forçando a logística, todo mundo consegue dormir (mesmo que algumas pessoas se resignem a enfrentar os mosquitos da sala a dividir o quarto comigo, hmpf). Achei que dessa vez a casa ia estar mais triste, já que os SuperGêmeos ativaram seus anéis e foram encher a Itália de piterodáctilos e baldes de gelo. Ou a Alemanha, já que eles foram pra lá no Natal.
Mas eu esqueci que o Povo de Floripa, além daquele sotaque esquisito, é meio fora da casinha, então eu lembro que a casa só ficou quietas das duas às seis da manhã, que era o único período em que TODOS estavam dormindo.
E olha que o Povo de Floripa estava pousando na casa do outro lado da rua.
:: Vai, Wilson, vai! ::
O Binho é uma figura. O Binho é o xodó da família pura e simplesmente por ser o ÚNICO XY dos dois lados da árvore genealógica. Adicione a isso duas primas emprestadas (eu e a Bebe), e o menino *sabe* que é bendito fruto. O que não impede ele de ser uma das criaturas mais meigas do universo, apesar de colorado. E quando ele resolve admitir tendências travestis na mesa do jantar? E quando ele resolve mostrar conhecimentos avançados de coreografias bizarras? E quando ele tira a Bebe no amigo secreto e diz que o presente reflete "o espírito dessa família": uma lata de biscoitos e um pacote de papel higiênico? Não tem preço.
:: Nereu e Lulinha ::
Nereu e Lulinha são os dois canários do Tio Angelo. São eles os responsáveis pela trilha sonora incidental da casa, acompanhados vez que outra dos canários da terra que cercam a casa. O Nereu não canta, só pia esganiçadamente sempre que alguém abre a boca, um guincho incômodo que mostrava o quanto ele morria de inveja do Lulinha que, mesmo com sua patinha acidentada, cantava plena e alegremente. Até que o Nereu se irritou e se pôs a cantar. E cantar. E eu fiquei quatro dias lá e não ouvi mais o Lulinha piar.
:: Indicado para crianças maiores de 3 anos ::
A Isabella, filha da Mirella e do Vicente, tem três anos e ama a boneca Polly. Uma boneca cujo objetivo eu nunca entendi. Ok, eu nunca fui fã de bonecas do gênero, preferia aquelas bonecas bebê, tipo Chuquinhas. Eu era uma criança anti-Barbie (o que não impediu o incidente trágico com a Fani tanto anos atrás que resultou no meu História e Glória da Dinastia Pato rasgado e jogado numa poça d'água, além dos dedos da Dona Iris impressos no meu braço por uma semana). Mas a Barbie ainda tinha, pela lógica, toda a coisa do "ter a boneca e comprar acessórios". Já a Polly não. Cada acessório *vem* com uma boneca, e eu não sei como ela consegue lidar com tanta gente. Especialmente se ela for que nem eu e nomear todas as criaturas que ela tem (eu nomeio minhas coisas até hoje, e meus amigos *chamam* as minhas coisas pelo nome).
No fim das contas, eu vi a Fani, o Binho, a Gio, a Mirella, o Vicente, o Seu Gilberto e o Tio Angelo brincando de Polly. Menos a Isabella.
:: E o nome dela é... ::
Estávamos eu e a Bebe num dos raros momentos de atividade externa (passamos boa parte do feriado no Quarto do Joaquim Manoel: eu, lendo; ela, fazendo sonoterapia e terminando How To Be Popular antes de mim) na varanda, quando ouvimos a vizinha chamando pela Joana. Com direito a gritinhos de "vem com a mamãe!". A que eu prontamente imagino ser a tal Joana um bebê ou pelo menos uma menina com a idade da Bella.
Era uma pinscher.
A mesma vizinha começa a bradar por uma tal de Angélica. Frases curtas e diretas, tom mais severo. Nos olhamos, eu e a Bebe, e imaginamos qual seria a raça da tal Angélica.
Era uma guria.
Pessoas que gostam de animais *podem ser* estranhas.
:: Brincando de Indiana Jones ::
Devido a uma... ahn... emergência, descobrimos a razão pela qual absorventes íntimos de outrora eram chamados de "tijolões".
:: AKACHAAAAAAAN ::
Como eu disse, o feriado teve cara de tudo, menos de Natal. Especialmente porque juntou três gerações de uma mesma família, mais alguns agregados (incluindo a Dona Iris) comemorando o título mundial do Inter. Nós, pobres gremistas, estávamos em minoria absoluta (eu e Seu Gilberto, a princípio, já que o Vicente só apareceu na segunda). A sorte daquele bando é que nós somos gremistas solidários, porque senão teria sido complicado.
E a que conclusão chegamos?
Bebuns são vermelhinhos e veraneiam em Arroio Teixeira.
Se é pra começar o ano, que seja em estilo.
Não teremos
O Pinscher Descontrolado, mas teremos um festival de fotinhos e informações inúteis. Bem vindos a 2007!
Começando o ano bem, o meu acervo de livrinhos... m&ms... só aumenta.
Old habits die hard, new fun and kinky habits die even harder. Gracias ao sr. Sands pela contribuição de Natal.
Depois, eu FINALMENTE vi um filme! Ok, levei milênios pra achar uma legenda que funcionasse (o filme é franco-canadense), mas valeu a pena. Sim, eu amo filmes adolescentes, mas não só enlatados americanos. Filmes tristes e fora-de-circuito que falam de adolescência e
coming of age são tão interessantes quanto. Nesse caso,
C.R.A.Z.Y. mistura adolescência, relação pai e filho, homossexualismo e Patsy Cline. Lindo, lindo, lindo!
(E antes que me chamem de pedófila, o Marc-André Grondin, que faz o personagem principal, Zac, tem 22 anos.)
Continuando por esses primeiros dias de 2007, temos ainda o fato de que a temporada de tênis JÁ começou, deixando a Roxy feliz e contente, apesar de a ESPN estar transmitindo o torneio do Qatar e não o da Índia. Assim, vou ter que esperar o circo da ATP se mudar pra Austrália pra ver o Rafa em ação!
Mas nem só de tênis vive a Roxy, feliz feliz porque o New England Patriots está nos play-offs semifinais da NFL. Não comecem! Futebol americano é legal! Tá, é rugby com proteção, mas é legal! Ajuda quando tu lê horrores de coisas de Queer Studies e começa a ver chifre em cabeça de boi (aliás, não puxem esse assunto comigo se não quiserem realmente saber. EU ME EMOCIONO!). Tipo essa fotinho do Tom Brady e do David Thomas:
E, por fim, pra encerrar bem o dia, o presentinho que eu ganhei da srta. Bee: uma foto do menino perfeito, da encarnação real de Michael Moscovitz (o nome é o mesmo, mas o sobrenome do verdadeiro é... Digamos que acrescenta ao charme ;))